Thursday, April 13, 2006

Lançamento: Como ser Solteiro e Ficar Bem

Logo que fiquei solteiro, fiz um CD com algumas músicas especiais que me ajudariam a suportar o que eu estava passando.
Logo que isso aconteceu comigo, vários amigos também ficaram solteiros, e até brinquei que ia fazer cópias do CD e dar de presente para eles.
Tem música pra tudo: para ficar bem sozinho, para esquecer, para se livrar de traição, pra levantar a cabeça e seguir em frente, etc e tal.
Toda vez que eu postar agora vou colocar uma das músicas que tem no CD.
A primeira delas é Próprias Mentiras da Deborah Blando. As frases "É fui eu quem ficou na casa vazia / Você deixou suas tralhas, agora tira", "Mais fácil julgar do que ter que olhar pras próprias mentiras" e "não dá pra esperar de um homem que não cresceu" são perfeitas.

Deborah Blando - Próprias Mentiras

Cuide do seu nariz
Você fala demais
Não fui eu quem pedi
Se o teu conselho fosse bom tu vendia

Eu não quero ouvir
Onde foi que eu errei
Não foi assim que eu quis
Infelizmente foi em você que eu me espelhei

Hei! Cadê?
Me devolve a inocência que atirei
No quintal lá fora plantei teu medo
É fui eu
Quem ficou na casa vazia
Você deixou suas tralhas, agora tira

Mais fácil julgar
Do que ter que olhar
Pras próprias mentiras
Mas agora chega
Não sou ovelha negra
Nem qualquer menina

Me diz pra que eu vou ser
O que esperas de mim
Eu não sua mãe
Não te carreguei na minha barriga

Agora preste atenção
Minha vez de falar
Aprendi a dizer não (não)
Já chegou a hora de me libertar

Hei! Não dá!
Esse papo de faça como eu
Sempre digo nunca faça o que eu faço
É, doeu
Teu olhar roubou o que era meu
Tuas palavras ecoam no meu destino

Mais fácil julgar
Do que ter que olhar
Prás próprias mentiras
Tentar esconder
Prá não ter que ver
Onde dói a ferida

Hei! Pra quê?
Você me fez acreditar
Que eu era a princesinha do teu castelo
É, não dá
Pra esperar de um homem que não cresceu
Pois alguém também te feriu de um jeito

Mais fácil julgar
Do que ter que olhar
Pras próprias mentiras
Mas agora chega
Não sou ovelha negra nem qualquer
Menina da vida
Da vida
Não!

Mais fácil julgar
Do que acreditar
Nas próprias mentiras
Tentar esconder
Pra não ter que ver
Onde dói a ferida da vida
Da vida

Não sou qualquer menina da vida!

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